quinta-feira, 3 de setembro de 2009


Somos as donas da história. Protagonistas de nossa novela. Mas mesmo assim ficamos perdidas sem saber o que fazer quando o assunto é casamento. Quem já passou dos 30 fica fugindo do assunto quando é pauta nas reuniões de amigas recém-noivas, as casadas e principalmente nos almoços de familia.
Não importa o quanto você seja bem sucedida, no quanto fica horas no trabalho, a sociedade cobra de você uma espécie de satisfação sobre seu status.
Tem gente maldosa que até diz..."se estamos solteiras é porque somos pessoas difíceis de lidar ou que temos algum defeito oculto que afungenta nossos pretês..."
A verdade, é que afundamos (literalmente) no nosso bolo de idéias. Sejam as que nos fazem deixar o relógio biológico da maternidade, sejam o receio de ficar sozinha.
Só que o que não levamos em conta é que o melhor amor que podemos nos dar é o amor que temos por nós mesmas. Afinal, ninguém dá o que não tem. Se não me amo, como posso viver um amor?
Por isso, meninas, vamos dar o primeiro passo: Escolha ao invés de ser escolhida.
Se agarrarmos qualquer oportunidade em sairmos de nossa solteirice, como vamos acreditar que seremos felizes para sempre? Ou pelo menos enquanto durar nossos estoques...rsrsrsss
Tem dias que acredito realmente ser culpa da Disney, das princesas...porque passamos a nossa infância inteira imaginando princípes, princesas, castelos e fz de conta. Mas nunca vi uma princesa sair do seu castelo e pagar uma conta de luz ou gas no banco...
Pois é, nossa vida é real e ficamos tão entretidas com as heroínas das novelas, dos filmes e contos que nossa cabeça passa confundir os sonhos que são propostos com os realmente possiveis.
Aquela chance que a garota de programa vira mulher de um figurão da alta sociedade ou comprar com seu útlimo centavo um bilhete e mais tarde descobrir que este mesmo bilhete é o premiado. Chega de nos enganar com falsas esperanças.
Isto só irá nos dar tormento e insatisfação porque estes contos são elaborados para nos inspirar em nossa imaginação, ali tudo pode e é possivel.
Obvio que assim como eu, todas nós adoraríamos nos deparar com o príncipe encantado. Aquele que vai nos salvar, que nos vai tirar do nosso status de legítima solteira para o de futura princesa, mas se voltarmos à realidade, saberemos que por mais que ele tenha um carrão, roupas impecáveis, cartões de crédito, isso tudo nunca fará dele um principe.
O homem deveria entender que a natureza da mulher é de ser delicada, mas as mulheres que protestaram por direitos iguais confundiram a cabeça deles.
Queremos mais, queremos ser livres...acabamos tão livres que estamos sozinhas. Já reparou a quantidade de mulher em relação a de homem realmente disponivel?
Pensando assim, gostaria de propor a você que a partir de hoje, escolha seu parceiro e valorize seu passe. São detalhes de como ele olha para você, como ele percebe seus anseios, comenta defeitos e planeja qualquer coisa que nos alertarão que tipo de futuro poderemos enfrentar com ele.
Todas nós sabemos que tem hora que o coração fala mais alto e a caimbra mental persiste e acabamos nos envolvendo com quem não deveríamos. Porém, life needs to go on...
E se formos imitar as atitudes das princesas, o melhor ensinamento seria que ao invés de serem lamuriosas, ficarem deprimidas, elas cantavam, parecendo felizes, sem reclamar de seus destinos.
Será que está aí o segredo?
Eu vou seguir cantando...e você???

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Aprendizado

Assumir o aprendizado é necessário.
Quem não assume ou fica na dúvida, fica para trás...só resta a oportunidade perdida!
Desista de seguir a pauta do outro. Não importa quem passou, onde passou, como ou porque passou. Apenas basta saber que passou...e o que passou fica no passado!
Deixe de ser escravo do tempo e passe a administra-lo com se hoje fosse o dia mais importante da sua vida e que este segundo é o mais maravilhoso e faça isso com todos os segundos a partir de agora.
Pense no investimento em ser o que você é e acredite no potencial de ser o sonho e a realidade se concretizando cada novo dia.
Veja o espelho e enxergue mais do que a silhueta. Enxergue o que você vê no espelho e decida ter a partir de hoje o seu personalizado aprendizado!
Chega uma hora em que a mudança é quase um instinto e que migalhas são apenas migalhas que nos mostram o quanto não há valor para quem se despreza.
Eu valorizo a condição humana em ser especial.
Muitas vezes dispersamos nossos pensamentos agindo pela pauta do outro e com isso, vivemos a vida do outro conforme receios e desejos de alguém a quem não deveríamos nem sequer perder o tão precioso tempo.
Culpas, traumas, medo de fracassar são ingredientes básicos para a nossa motivação a ser uma espécie de alma penada neste mundo esquisito.
Como seria bom a verdade ser percebida e com isso a invasão completa da paz interior! Como seria bom a atitude de assumirmos um caso de amor eterno conosco!
Porém ao invés disso, assim como eu fiz e faço, você e muitos outros acabamos nessa perseguição fatal de identidade em ser o ser perfeito para o outro. Foi nos imposto que devemos ser aceitos, que devemos admitir o conceito de sermos a mudança, o ser majestoso em oferecer a face, a alma, e confiar.
Confiamos em uma força maior, claro! Mas confiamos demais na nossa intuição quase viciada em nos levar a qualquer coisa que nos afaste da angústia da solidão.
Desde pequenos, sentimos o frio, a fome, a sede, a necessidade do colo, do amparo, do carinho...Nossa, como somos tão dependentes!
Precisamos da mão que nos segura para nossos primeiros passos, de repetições de sons para aprendermos as palavras e de lições e ensinamentos para nos configurar o valor e continuarmos com os costumes.
Somos sociais, mas também solitários. Somos as pessoas mais benevolentes e as mais crueis. Pois somos alma e espirito, mas somos ossos, carne e tentações...
Somos vida e morte. Já nascemos e sabemos que vamos morrer. Envelhecemos e perdemos muitas vezes nossa preciosa memória. Já desde crianças ouvia que da vida não levamos nada, só as lembranças, mas coitados aqueles que nem isso não lhes são permitidos levar. Pois muitos males como Alzeimer destroem a mente.
Etamos no tempo de assumir nossa missão, de aceitar o dom que viemos para este lugar e viver estes menos de cem anos. Estamos no tempo de assumir que somos, o que somos e não querer saber de onde ou porque e para onde vamos.
Não é importante o local, o importante está no caminho sagrado de cada ser especial. Isso é evolução. Para esta evolução não há tempo e sim plenitude.