Escrever sobre estilo envolve olhar para o mundo e ter sensibilidade para ver cada indivíduo, observar em cada comportamento uma forma absolutamente rica de ser.
Para ter estilo, não basta vestir a roupa adequada para uma ocasião. Nem ter cabelos e unhas bem tratados, noções de etiqueta ou simplesmente usar o último modelo de Louis Vuiton ou Alexandre Hertcovich. Muito embora eu ache particularmente que um modelito desses arrasa, preciso afirmar que ter estilo é ter atitude!!! E mais: é estar compromissado com o seu modo de pensar e sintonizado com o seu corpo.
Embora existam uns que não ligam para modismos e outros que “fazem a sua moda”, todos, estão em busca do algo novo— que pode ser até aquele velho reciclado, apenas com uma roupagem diferente e encantadora. Isto é, seguindo seu foco, que pode ser roupa, sapato, carro, livro, CD, artigos de beleza, etc, estamos sempre envolvidos pelo desejo.
Desmistificar ícones e ter mais LifeStyle, não é apenas realizar grandes aventuras, ir surfar ou saltar em locais paradisíacos, estar entre cordas para prender ou para puxar (como no caso do Rapel, kites, parapentes...), estilo de vida é saber que menos é mais, é ter conforto e versatilidade, é ser exclusivo sem ser arrogante, é arriscar sem medo e, errar feliz!
Sejam para identificar, provocar, arrasar ou apenas vestir, as roupas nos identificam, por isso, nossos olhos não conseguem sentir-se confortáveis quando uma pessoa veste algo que nos desaprova. Uma luzinha acende e indica: essa pessoa não está bonita. Ou, coitada! Que roupa cafonérrima! Somos nós mesmos que determinamos os estereótipos do belo, do melhor, do pior.
Está certo... Estou falando de rótulos. Mas, mesmo eles, são mutantes. E são nas tendências de moda e decoração que podemos perceber facilmente essas mutações. Embora a gente encontre extremos, seja de quem quer estar “antenado” e freqüenta os restaurantes badalados, assiste filmes, peças de teatro e shows da moda, procura ler os livros mais vendidos, viajar para os points e renovar o guarda-roupa a cada estação e, é claro, daqueles que fazem da dieta, seu lema de vida, sabe de todos os exercícios físicos inovadores, conhece spas, tratamentos, cremes, enfim cultua o corpo, por outro lado há quem não ligue para nada disso, veste terno com sandálias, e vai trabalhar, compra o básico, e busca ganhar o mundo com sua simplicidade. Mas de onde vem tanta diversidade? E quem é que tem estilo realmente?
Embora eu pudesse dizer que todos têm estilo, pois nossas armas estão “a postos” para maximizar nossos pontos positivos e envaidecer o que temos de melhor, precisamos separar autenticidade com excessos e exageros de modismos. Nada é mais fantástico do que o mix! É nesse "mix frenético" que circulam a maioria das pessoas que estão na busca, cruelmente constante, pela conquista ou perfeição, que envolve estar apto na sua própria seleção natural.
Tudo isso acaba criando a necessidade de ser aceito. Todas pessoas querem ser aceitas. Ainda vivemos em tribos. Só precisamos identificar qual é a que pertencemos. E, qual é a sua ?
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