terça-feira, 15 de junho de 2010

A ALPINISTA

Conheci a alpinista há alguns anos atrás. No início ela me parecia uma pessoa bem humorada e com boas intenções.
Parecia ser uma mulher independente, que veio tentar a vida na cidade grande e que queria se enturmar.
Inteligente e esperta como uma raposa, esta mulher conquistou não só a mim, como meu grupo de amigas, uma grande parte da high society carioca e num passe de mágica lá estava ela esbanjando sua conquista social como se fosse um trofeu, seja nas fofocas do dia-a-dia, seja em declarações ou entrevistas.
Porém, nem tudo na vida é o que nos parece. Pessoas com perfil de conquistadoras são extemamente obcecadas com o poder. Nada a poderia deter para conseguir seu objetivo nem que para isso inventasse uma boa história, cometesse uma loucura no cartão de crédito para provar sua nova presa que poderia estar e comprar no local que bem entendesse e que poderia perfeitamente pertencer a camada mais alta do jet set.
Houve uma época que ela me pareceu mais centrada, que queria menos luxúria. Tava pensando em até ter filhos. Porém, tudo isso era mais uma armadilha para que não só eu como outras pessoas acreditassem em seus delírio de vida.
Me lembro que uma certa vez que surgiu essa conversa sobre filhos, ela me disse que poderia se enturmar melhor se pudesse ter um filho que estudasse numa escola em que estivesse estudando filhos de pessoas ricas. Que facilmente poderia se aproximar de pais separados e que seria uma boa opção.
Naquela época eu considerava que essas idéias eram totalmente improvaveis e que eram maluquices que ela gostava de dizer por pura brincadeira.
Mas não foi assim que foi se mostrando. Cada vez mais ardilosa. A alpinista se aproximava do filho ou filha de alguém importante, circulava com uma promoter conhecida. Foi contratando assessores e pagando noticias para poder realmente satisfazer seu ego em ser alguém.
O mais curioso nisso tudo é o tempo que ela gasta para se produzir, o dinheiro que ela emprenha para ter um Loubotin, uma Fendi ou um óculos de grife. Imagina-se que ela tenha muitos mil reais no seu guarda-roupa porém nada no seu nome, na sua conta ou para seu projeto de vida.
Ela vive o hoje. Vive uma ilusão que conta que é de uma familia assim que vive em outro estado...que tem fabrica, propriedades, carros, namorados milionários, porém o que lhe falta é ter uma vida verdadeiramente sua.
Sem escrúpulos, vai para cama com alguém por negócio, não como uma prostuituta, mas como uma mulher viúva negra que após seu deleite, digere a cabeça da sua vítima.
nem tudo são flores e encantos para a alpinista. Ela é sozinha e tem um semblante triste. Frequenta as festas e eventos da cidade e fuça o que há de melhor em ver e ser visto. Por outro lado, tem crises financeiras e remove montanhas para pagar suas contas. Quando o assunto é dinheiro, tem verdadeira astúcia. Convoca sua legião de desavisados para lhe garantir o pão, a casa e as viagens.
Ela viaja muito, pois foge dela mesma. Não consegue se fixar porque acredita ser melhor do que tudo que a cerca. É extremamente insatisfeita e tenta com que sua patota (que se renova a cada ano) realize seus caprichos.
A alpinista social é uma pessao adorável, custa muito detectar que ela pode no futuro lhe causar algum dano ou lhe prejudicar, mas acredite. Uma hora as garras ficam afiadas e ela ataca você se precisar.

2 comentários:

  1. Querida!!!
    Seu blog é lindo como vc!!!
    Amei!
    Bjokas
    Lana

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  2. Oi querida! Obrigada pela visita! Adorei seu blog tbém!Voltarei mais vezes!!!!

    Bjs

    Manu

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