domingo, 6 de junho de 2010

Páscoa pagã / Páscoa Papal Cristã / Páscoa babilônica

Se formos consultar o dicionário, a palavra "páscoa" significa festa anual dos judeus em comemoração à sua saída do Egito, ou festa anual dos cristãos em comemoração à ressurreição de Jesus Cristo. Pesach, do hebraico, pode significar passagem. Para muitos, a passagem do Anjo destruidor sobre os primogênitos do Egito.

lendo textos bíblicos e históricos, nada consta sobre ovos, coelhos e chocolate. Na sexta feira santa, o "sacrifício" dos homens em não comer carne vermelha nada tem a ver com o pecado original ou a salvação e vida eterna!
Além de todo o ritual, de celebração da missa, de fazer a reunião familiar para o Grande almoço de Domingo, há encenação da "Paixão de Cristo" com apresentação da Via Crucis e que geralmente há um Jesus ator que vive aquela barbárie toda, carregando a cruz.
Relembrando o que o profeta Isaías disse: “Nada sabem os que conduzem em procissão sua imagens de esculturas, rogando a um deus que não pode salvar” (Isaías 45.20).
Ao contrário, a Páscoa é um estabelecimento dado por Deus, quando o seu povo, os judeus, estavam escravos no Egito, padecendo grandes aflições. Deus já havia enviado pragas sobre o Egito devido a insistência do Faraó em não deixar os israelitas saírem para Canaã, a terra prometida. Diante da dureza do Faraó, Deus resolveu ferir a todos os primogênitos do Egito e, devido a tristeza do luto que cairia sobre aquelas terras, Faraó, atemorizado, finalmente deixaria o povo de Deus sair para celebrar a Deus no deserto. Para que os primogênitos de Israel não fossem mortos juntamente com os do Egito, Deus ordenou a Moisés que determinassem à todas as famílias de Israel a matança de um cordeiro de um ano, sem mácula, perfeito, tirassem o seu sangue e com ele pintassem os umbrais das portas das casas. Isto seria o sinal para o anjo destruidor não ferir ninguém naquela casa.
A carne do cordeiro (ou cabrito) seria assada no fogo e no dia 14 do mês todos deveriam comer pães asmos e ervas amargosas. Esta era a Páscoa do Senhor (Êxodo 12.3 a 11). E naquele dia Deus livraria o seu povo do Egito.
Coincidentemente, a Páscoa aconteceu na época em que os pastores egípcios comemoravam a festa da primavera, uma festa pagã que nada tinha a ver com a Páscoa. A Páscoa tinha seus símbolos próprios determinados por Deus: o pão asmo, as ervas amargas e o cordeiro. A festa da primavera tinha seus símbolos pagãos, dentre eles, o coelho, que simbolizava a fecundidade.
A Bíblia afirma que Babilônia, a grande cidade da Mesopotâmia, foi a mãe de toda a prostituição espiritual dos povos. Com ela se prostituíram todas as nações da terra (Apocalipse 18.3). Babilônia tinha um poderoso sistema religioso pagão. Em Babilônia era comum a fabricação de bolos e tortas com a esfinge de divindades do paganismo. O profeta Isaías já protestava contra tal abominação em seu tempo. (Isaías 44.19), Semíramis, conhecida também por Istar era adorada como a deusa da fecundidade. Esta deusa também possuía o título de Rainha do Céu, hoje herdado pela Igreja Romana em tributação a Maria, mãe de Jesus. Deus usou os profetas Jeremias e Ezequiel para protestar contra este tipo de feitiçaria camuflada.
Os judeus estiveram escravos em Babilônia e alguns desobedientes entre eles passaram a festejar os costumes pagãos, desprezando as ordenanças de Deus. Mas a maior contribuição para a profanação da Páscoa deu-se mais tarde quando o cristianismo de Roma aderiu ao Estado.
Não só a Páscoa como também outras festas e ordenanças cristãs sofreram o impacto do paganismo absorvido pela liderança da igreja de Roma. Com a queda do poder político de Babilônia, a corte religiosa de Babilônia instalou-se em Pérgamo (487 a.c.), que foi chamada por Jesus de Trono de Satanás e, mais tarde, devido Roma ser império mundial, toda a autoridade da ordem eclesiástica pagã de Babilônia ficou sobre o bispo de Roma, Dâmaso (378 d.c.). Assim o líder da igreja de Roma tornou-se o pontífice que resultou ao cristianismo de Roma.
Se pensarmos em rituais pagãos absorvidos pela Igreja Romana, podemos citar o batismo de crianças, velas, sinos, purgatório, imagens, os títulos de Mãe de Deus e Rainha do Céu dados a Mãe de Jesus, títulos estes que eram da deusa Semíramis, e que significavam uma verdadeira blasfêmia à Deus, confira Jeremias 44.15 a 19.
Os resultados dessa aliança entre a simbologia cristã com a mitologia mitologia pagã resultou no que é hoje o romanismo: Cristianismo paganizado.
Alguns países herdaram do paganismo o costume de se oferecer durante as confraternizações da primavera ovos cozidos e coloridos com diversas tintas. Como lembranças da renovação de vida, milhares deles eram oferecidos à demoníaca deusa Istar. O coelho era o animal símbolo das festividades pagãs e também era considerado o símbolo da fertilidade na primavera. Posteriormente, Pio XII adotou o ovo como símbolo oficial da Páscoa.

Contudo, o que é realmente a Páscoa para os cristãos?

A Páscoa representa para os cristãos o próprio Cristo e seu sacrifício. O cordeiro que Deus mandou Moisés sacrificar já significava Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus tira o pecado do mundo (João 1.29). O cordeiro pascoal não poderia ter o mais ínfimo defeito, tinha quer ser perfeito. Jesus jamais teve defeito algum, inclusive nenhum osso seu foi quebrado, mesmo na cruz.
O sangue daquele cordeiro pascoal livrou os israelitas da morte, assim também o sangue de Jesus Cristo livra a todo aquele que nele crer da condenação do pecado e da morte eterna (1º João 1.7).
Como judeu, Jesus celebrou a Páscoa, mas como Cristo, instituiu a Santa Ceia (Marcos cap. 14). A Bíblia afirma “E comendo eles (a Páscoa) , Jesus tomou o pão (a Ceia) e abençoando-o (Marcos 14.22), partiu e disse: tomai, comei, isto é o meu corpo que é partido por vós. Fazei isto em memória de mim” (1º Coríntios 11.24). E semelhantemente procedeu com o cálice. Cristo ordenou que nós os cristãos, celebremos a Santa Ceia até que ele volte (Coríntios 11.26) e isto com pão e vinho.A Páscoa era uma cerimônia para os judeus que eram escravos no Egito. A ceia é uma ordenança para nós que fomos libertos por Cristo da escravidão de pecado e o aguardamos em glória. Assim como aquele sacrifício do Velho Testamento era a Páscoa para os judeus, o sacrifício de Jesus na crus á a nossa Páscoa.
Jesus é o Cordeiro Pascoal que foi sacrificado para nos dar a salvação. O apóstolo Paulo ao compreender o verdadeiro sentido da Páscoa disse: "Cristo é a nossa Páscoa. Ele foi sacrificado por nós!" (Coríntios 5.7)

Para nós, cristãos, a Páscoa não lembra ovos, coelhos, velas, ou qualquer outro mecanismo pagão que sirva o aumento das vendas no comércio desta época. A nossa páscoa é Cristo que nos remiu com o seu precioso sangue (1º Pedro 1.18 e 19).
Ao comer da sua carne e beber do seu sangue simbolizamos a união do amor de Cristo, para que a sua vida permaneça em nós e nós permaneçamos nele.

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