sábado, 3 de julho de 2010

Perder para ganhar ás vezes é preciso!

Sexta-feira, 11h, o Brasil pára para assistir o jogo Brasil x Holanda, na disputa pela vaga da semi-final na Copa do Mundo da África.
São 32 times, 32 nações que estão na disputa e somente um campeão, afinal, ganhar não é o objetivo da competição?
Hoje, o dia seguinte à derrota para Holanda, penso no conceito sobre "Ser brasileiro".


O que pretendíamos? Queríamos vencer todos os desafios? Superaríamos os obstáculos? Merecíamos o hexacampeonato?


Pensei nos sonhos...pensei nas muitas oportunidades que cada um tem de mostrar seu talento. Senti a energia de cada coração unido pela paixão do futebol. Veio uma idéia. De fazer valer a pena. De fazer a sua parte. Ah, se todos fizessem a sua parte...comemorasse com mesmo afinco as derrotas e as vitórias...Nem sempre é a nossa grama que será a mais verde, o nosso barco é o que pescará os melhores peixes e a nossa equipe será a que trará a taça...
Será que não está na hora de percebermos que temos que aceitar as adversidades que nos derrotam, mas nunca nos vence?
Hoje quero falar de equipe. São onze em campo para em conjunto realizar o objetivo - o gol. Só que onze jogadores em suas posições precisam de um mestre regente. Um maestro, às vezes um pai-técnico.
Nesta Copa, o técnico brasileiro é o Dunga. Uma figura complicada, com péssimo humor e anti-social. O retrato do brasileiro bem humorado foi cedendo às pressões para um time entitulado "quase capaz", quase craques, quase-tudo!
O sonho do hexa diluiu-se nas lágrimas do goleiro Julio César, nos torcedores incorfomados e em toda arrogância de quem não sabe o que faz.
De um lado temos o jeito meigo do kaka com dificuldades físicas e eu arriscaria dizer emocionais e por um outro, o Felipe Melo, que mostrou um comportamento descontrolado, passional e que na sua fraqueza emocional foi expulso justamente na hora que o Brasil inteiro esperava uma boa performance.
O resumo da situação: Haviam jogadores bons que ficaram para trás, haviam opiniões experientes que ficaram para trás. Se algo de bom ficou para trás, a energia não flui. Fica estagnada e o resultado é o que vimos.
Acredito que a palavra do momento para reflexão é a soberba (vaidade).
A soberba é o sentimento da ostentação, do supérfluo, do prazer. Ser soberbo é querer ser melhor que os outros, aparecer mais, não tolerar competidores nem críticos. Não podendo vence-los, os diminui e ridiculariza.
O soberbo olha o mundo ao redor de si, achando-se o centro do universo e, que fora do seu umbigo não há salvação. Ele se vê como próprio deus Hélio, isto é o centro de tudo.
E não foi isso que aconteceu? Nosso Brasil tem sido vítima no âmbito político, econômico, social, desportivo e cultural da Vaidade, que é um dos sete pecados Capitais.
Que venham as eleições, que venham os sonhos, que venham 2012, 2014 e 2016...que a consciência nos permita perder a soberba, eliminar os engodos políticos e as fraudes egocêntricas manipuladoras.

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