Novamente ele liga para ela. Ela ainda está no trabalho, mas promete que quando sair, vai encontrá-lo. Uma hora depois, ela liga, mas ele não atende. Decide ir tomar um café.
Quando ele liga, ela diz que está tomando um café e que está esperando ali a sua chegada.
Quando ele se aproxima, ela fita os olhos nele e o sorriso chama atenção. Apesar dos muitos desencontros, à medida da conversa, parece que se conhecem por quase toda uma vida. Conversam sobre trabalho, idéias, familia, vida. Pensam fazer coisas juntos, prometem um cinema, um jantar, um vinho.
Ela se sente bem ao lado dele, gosta do jeito dele falar com entusiasmo das coisas dele.
Decidem caminhar e procuram um lugar para uma conversa mais à vontade, um abraço e talvez um beijo. O local escolhido é um pizzaria. À beira do forno a lenha, escolhem um vinho francês.
Á medida que o vinho é tomado, a conversa vai ficando melhor. Ele arrisca um abraço. E ela gosta do jeito dele em abraçá-la.O pensamento de que ela se sente bem ao lado dele é invadido pela idéia de um beijo.
A temperatura clássica de uma noite de inverno deixa ainda mais o clima entre eles favorável para um beijo. Porém continuam andando até uma esquina e é lá que finalmente acontece.
Ela entra no taxi. Pensa no beijo, nas palavras, no abraço.
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