Segundo o ensinamento oriental, o conceito de Tao é algo que só pode ser apreendido por intuição. É algo muito simples, mas não pode ser explicado. É o que existe e o que inexiste. O ponto em questão disso tudo é entender o Tao deixando de fora os demasiados conceitos dentro da cabeça, e perceber que o todo.
Falar sobre este assunto, que sou uma profunda pesquisadora não se dá somente por 5 minutos, não acontece por decreto e não basta apenas declarar-se transcendido. Para a evolução e retórica do bem, do amor maior e da consciência coletiva o que é imprescindível é o desapego.
O Tao é o Caminho da espontaneidade natural. É o que produz todas as coisas que existem. O Te 德 (a Virtude) é o modo de caminhar espontâneo que dá às coisas a sua perfeição.
Na verdade, não é o Tao não transcende o mundo. O Tao é a totalidade da espontaneidade ou o curso natural de todas as coisas.
Ao compreender que cada coisa é simplesmente o que é e faz e que por isso, o Tao não faz nada; não precisa interferir para fazer com que tudo o que deve ser feito, seja feito e que tudo que cada coisa é e faz espontaneamente é o Tao entendemos que TAO FAZ TUDO SEM FAZER NADA.
O Tao produz as coisas e é o Te que as sustenta. As coisas surgem espontaneamente e agem espontaneamente. Cada coisa tem o seu modo espontâneo e natural de ser. E todas as coisas são felizes desde que evoluam de acordo com a sua natureza. São as modificações nas suas naturezas que causam a dor e o sofrimento.
Ao dizer sobre o Tao e que sabe sobre o Tao, você não sabe sobre o Tao. A necessidade de expressar que vive o momento de paz, você não vive a paz. O Tao é a quietude, o vazio útil, o silêncio meditativo, o amor sobre todas as coisas, a energia que conscientiza todas as coisas.
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